Dicas de economia de energia

Dicas de economia de energia elétrica:

– Uso ao máximo a luz solar durante o dia, ligando a iluminação somente quando necessário.

– Não deixe as luzes acessas em cômodos que não possuem pessoas.

– Ligue o ferro elétrico somente quando tiver uma significativa quantidade de roupa para passar.

– Quando possível, instale sistema de captação de energia solar para ser transformada em energia elétrica em casa.

– Em banheiros com chuveiro elétrico, tome banho rapidamente. Uma dica é ensaboar todo o corpo antes de ligar o chuveiro. Outra é deixar o chuveiro na posição verão, pois assim o aquecimento da água é menor e o consumo de energia elétrica também.

– Use o aparelho de micro-ondas somente quando necessário.

– Procure comprar aparelhos elétricos e da linha branca (principalmente geladeira) com selos que indicam baixo consumo de energia elétrica. O mais indicado é o selo Procel de economia de energia.

– Evite ao máximo o uso de máquinas de lavar louça e secadoras.

– Não deixe televisores, rádios, videogames e outros aparelhos ligados quando não estiver usando.

– Quando for ficar muito tempo fora de casa, vale a pena tirar da tomada os aparelhos eletrônicos de controle remoto. Mesmo na posição de stand by ocorre o consumo de energia elétrica.

– Use sempre em casa as lâmpadas eletrônicas ou de LED (mais econômicas).

– Pinte a parte interna da casa de cores claras (preferência para o branco), pois estas refletem a luz solar e deixa o ambiente mais claro, evitando assim acender lâmpadas durante o dia.

– Evite abrir constantemente a porta da geladeira, pois isso aumenta seu consumo de energia.

– Evite usar ar condicionado e aquecedor elétrico, pois estes gastam muita energia. Se necessitar usar o ar condicionado, deixe a porta do ambiente climatizado fechada, assim o consumo de energia será menor.

– Para quem mora em residência antiga, vale a pena chamar um eletricista para fazer uma checagem no funcionamento da rede elétrica interna. Fiação antiga pode apresentar problemas que geram perda de energia elétrica.

Curiosidades:

– Um chuveiro elétrico ligado consome o equivalente a 60 tvs ligadas ou 28 computadores. Por isso o chuveiro é considerado o maior responsável pelo alto consumo de energia de uma residência. Uma pessoa que toma banho por 15 minutos todos os dias gasta, no final do mês, cerca de R$ 45,00 com este tipo de consumo (custo estimado para o ano de 2018).

– Cerca de 15% da energia elétrica gerada no Brasil é desperdiçada somente pelas residências (fonte: UFRJ). Isso equivale a um desperdício de, aproximadamente, 1.300 GWh.

Parceria com a MSC Mediterranean Logística

Temos o prazer de estar cada dia mais presentes nessa parceria com a empresa MSC Mediterranean Logística, realizando um trabalho amplo em todas as suas unidades de Vila Velha, Rio de Janeiro, Santos, São Paulo, Navegantes e Rio Grande do Sul.

A MSC é líder mundial no transporte de contêineres global e uma empresa que oferece serviço global. A MSC também oferece uma rede integrada de recursos de transporte por estrada, ferrovia e marítimo com alcance em todo o mundo e a Amper Energia está junto dessa grande empresa tendo realizado serviços como Troca de Lampadas LED, Manutenção de Subestações e fazendo um monitoramento periódico na Gestão de Energia da MSC.

Obrigado a MSC pela confiança e pela longa parceria.

 

8 Dicas para economizar energia na indústria

1. Aproveite a iluminação natural.

Mudanças de lay out podem diminuir o espaço entre as áreas de trabalho e as janelas. Além de utilizar menos luminárias, haverá diminuição do uso de ar condicionado. Dê preferência para as salas maiores, com menos divisórias. Assim, o ar circula de maneira muito mais eficiente.

 

2. Transforme em “amigas”, partes da estrutura física da sua empresa, consideradas “inimigas”.

A cobertura do imóvel, que habitualmente é fonte de constantes vazamentos e reclamações, pode receber um revestimento 100% Silicone, que além de resolver definitivamente a ocorrência de infiltrações, é aplicado sem a geração de entulho.

Finalmente a alta propriedade de refração deste silicone de alto desempenho na cor branca diminui a temperatura da edificação. Logo, gasta-se menos com refrigeração e aumenta-se consideravelmente a capacidade de captação dos painéis solares eventualmente instalados na cobertura. Só a economia com refrigeração, quando comparada a um telhado preto comum no verão, pode chegar a 35%.

 

3. Reaproveite a energia gerada pelo seu processo de produção.

Por exemplo: Se há um forno constantemente aceso, estude a possibilidade de instalar ao seu redor serpentinas metálicas com água. Por meio de encanamentos, essa água quente poderá ser distribuída para chuveiros, pias ou demais processos que a necessitem.

 

4. Fuja do horário de pico das concessionárias de energia elétrica.

Não realize, entre 18 e 21 horas, atividades do processo produtivo que consomem muita energia. Isso diminuirá significativamente as contas. Neste período, há maior fator de demanda, ou seja, para atender as necessidades de todo mundo, mais energia precisa ser gerada ao mesmo tempo, tornando-a assim mais cara.

 

5. Proteja as condensadoras do ar condicionado.

Instalar pequenas coberturas sobre elas diminui a incidência de luz solar. Assim, estando menos quentes, necessitarão de muito menos energia para resfriar o ar. Mas cuidado para não abafá-las ainda mais com coberturas muito fechadas – planejamento é essencial.

 

6. Promova a manutenção regular em seus equipamentos.

Agindo preventivamente, seu equipamento sempre trabalhará da maneira mais eficiente possível. Desta forma, os gastos desnecessários com paralisações não programadas serão evitados.

 

7. Substitua equipamentos elétricos mais antigos.

A simples troca de monitores, geladeiras, aparelhos de ar condicionado e lâmpadas pode representar tamanha economia na conta, que o retorno do investimento se dará em poucos meses.

 

8. Instale sensores de presença para acendimento de luzes nas áreas de pouca circulação.

Com isso, as luzes só permanecerão acesas quando tiver alguém no local.

 

Dependendo da área de atuação da sua indústria, muitas outras ações podem ser tomadas, lembre-se de sempre registrar os resultados de cada uma delas para checar a eficiência do que foi implementado.

Créditos de ICMS na energia elétrica

A Lei Complementar 87/1996 permitia que as empresas comerciais e industriais utilizassem o crédito integral do ICMS destacado nas faturas de energia elétrica, no entanto, sua vigência foi até 31 de dezembro de 2000 e a partir desta data, passou a vigorar a Lei Complementar 102/2000 e sucessivos atos complementares.

Desta forma, a utilização do crédito de ICMS restringe-se a 3 hipóteses:

1) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica;

2) quando consumida no processo de industrialização;

3) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais.

Para as demais hipóteses a utilização do crédito vem sendo constantemente postergada e atualmente a previsão é a de que seja possível a partir de 1º de janeiro de 2020, conforme determina a Lei Complementar 138/2010.

Assim, as empresas industriais que queiram se creditar do ICMS destacado nas notas fiscais de energia elétrica, terão que confeccionar um Laudo Técnico emitido por um perito para quantificar a energia elétrica consumida nos setores de industrialização. É possível buscar a retroatividade do crédito no período dos últimos 05 (cinco) anos e os valores apurados poderão ser compensados com débitos vincendos do ICMS, atentando-se às normas do regulamento estadual do Estado onde estiver situado o estabelecimento.

Outro fato importante que refere-se ao crédito de ICMS sobre as faturas de energia elétrica é a edição da Resolução nº 456, de 29 de novembro de 2000, da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica que tratou, dentre outras coisas, da demanda contratada.

As concessionárias de energia elétrica têm dois procedimentos distintos para procederem à cobrança da energia consumida. O primeiro quanto ao consumo (R$/KWh), onde é faturado o valor total da energia consumida dentro do ciclo de leitura discriminado na fatura de energia, e o segundo (R$/MW) onde é faturado o maior valor entre a Demanda Contratada e a Demanda Registrada e é neste caso que existe um ponto a destacar.

O fato é que os consumidores de energia elétrica, através da Demanda Contratada, estão pagando o imposto sem o seu efetivo consumo, vez que o ICMS somente deve incidir sobre o valor da energia elétrica efetivamente consumida (sobre os KWs registrados) e não sobre o valor da Demanda Contratada, posto que, neste caso, não ocorreu a hipótese de incidência prevista em lei para a exigência do tributo.

É importante salientar que em qualquer um dos casos relatados, não é passível de crédito o consumo de energia relacionado ao prédio em que estão localizadas as áreas de administração e vendas e ainda que o direito ao crédito é dado somente às empresas que não optaram pelo recolhimento simplificado do ICMS.

Energia solar fotovoltaica

O aproveitamento da energia gerada pelo Sol, inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz, é hoje, sem sombra de dúvidas, uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milénio.

E quando se fala em energia, deve-se lembrar que o Sol é responsável pela origem de praticamente todas as outras fontes de energia. Em outras palavras, as fontes de energia são, em última instância, derivadas da energia do Sol.

É a partir da energia do Sol que se dá a evaporação, origem do ciclo das águas, que possibilita represamento e a consequente geração de eletricidade (hidroeletricidade). A radiação solar também induz a circulação atmosférica em larga escala, causando os ventos.

A Energia Solar Fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico).

O efeito fotovoltaico, relatado por Edmond Becquerel, em 1839, é o aparecimento de uma diferença de potencial nos extremos de uma estrutura de material semicondutor, produzida pela absorção da luz.

A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do processo de conversão.

Inicialmente o desenvolvimento da tecnologia apoiou-se na busca, por empresas do setor de telecomunicações, de fontes de energia para sistemas instalados em localidades remotas.

O segundo agente impulsionador foi a “corrida espacial”. A célula solar era, e continua sendo, o meio mais adequado (menor custo e peso) para fornecer a quantidade de energia necessária para longos períodos de permanência no espaço.

Outro uso espacial que impulsionou o desenvolvimento das células solares foi a necessidade de energia para satélites.

A crise energética de 1973 renovou e ampliou o interesse em aplicações terrestres. Porém, para tornar economicamente viável essa forma de conversão de energia, seria necessário, naquele momento, reduzir em até 100 vezes o custo de produção das células solares em relação ao daquelas células usadas em explorações espaciais.

Modificou-se, também, o perfil das empresas envolvidas no setor. Nos Estados Unidos, as empresas de petróleo resolveram diversificar seus investimentos, englobando a produção de energia a partir da radiação solar.

Em 1993 a produção de células fotovoltaicas atingiu a marca de 60 MWp, sendo o Silício quase absoluto no “ranking” dos materiais utilizados. O Silício, segundo elemento mais abundante no globo terrestre, tem sido explorado sob diversas formas: monocristalino, policristalino e amorfo.

No entanto, a busca de materiais alternativos é intensa e concentra-se na área de filmes finos, onde o silício amorfo se enquadra.

Células de filmes finos, além de utilizarem menor quantidade de material do que as que apresentam estruturas cristalinas, requerem uma menor quantidade de energia no seu processo de fabricação. Ou seja, possuem uma maior eficiência energética.